À noite ela desce ao rio
Levando consigo formas soberbas
Na calmaria que o vento permite, o cio
Se desmancha aos levantes das pernas
E banha seu corpo no céu da maré
Vestido despido ao olhar animal
Um homem surgindo, um olhar divinal
Seduz a mestiça, morena possante
Cativa ela foi banhar seu corpo nu
Encantada surgiu dançando amante
Do homem-animal, dos rios meliante
Na aurora descida ao fundo se foi
A mestiça-amante ao coito partiu
Deixando marcados a noite e o rio
Melgaço, 29 de novembro de 2010.
Entregar-se a encantos sempre nos marcam, principalmente quando são encantos além do que supomos imaginar...
ResponderExcluirLindo poema Itamar, realidade e utopias misturam-se aos versos trazendo a luz encantadora da paixão.
Abraços
Puxa, Zack! Vamos atualizar "O Navegante", meu chapa! Pensa bem: O mundo está um verdadeiro "Caos", chegando à "Última Estação", um verdadeiro "Rio das Dores" e se ainda ficarmos "Por Trás Das Portas", sorvendo nosso "Poema Amargo", num triste "Monólogo" então perderemos todos nossa "Identidade!"
ResponderExcluirVamos postar os suspiros de nossa alma a gosto, antes que "Agosto" nos silencie!!!